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Os bilhetes já se encontram à venda para todos os que desejam juntar-se a esta grande festa, na companhia de alguns dos maiores artistas e bandas de sempre, num desfile de verdadeiras lendas vivas da música. Os passes gerais e os bilhetes diários para o EDP Vilar de Mouros 2022 estão disponíveis pelo preço de 80€ e 40€ respetivamente e podem ser adquiridos nos locais habituais. Mais informações em www.edpvilardemouros.com
O concerto dos Placebo, a banda de Brian Molko e Stefan Olsdal, no EDP Vilar de Mouros 2022 marca o regresso aos álbuns de originais e aos palcos portugueses para a celebração dos 20 anos de carreira. Definidores da história da música, os Placebo aparecem sem pedir licença, contornando o Britpop e moldando o rock ao seu jeito andrógino. Rebentam nos tops de todo o mundo, vendendo mais de 12 milhões de álbuns e fazendo tremer as playlists das rádios rendidas a êxitos como “Nancy Boy”, “Every You Every Me”, “Without You I’m Nothing” – com a colaboração de David Bowie, clara inspiração de Molko – “Taste in Men”, a contorversa “Special K” ou a explosiva “The Bitter End”.
Estas são algumas das muitas malhas que preenchem uma carreira imaculada. O público português, militante desde o primeiro segundo da sedução, do domínio, da dor e do prazer que os Placebo jorram nas suas músicas, tem bem presentes os concertos memoráveis de norte a sul do país, onde a condição de “casa cheia” foi sempre cumprida com ardente religiosidade. A atuação no mais antigo festival da Península Ibérica é, por isso, um dos momentos mais aguardados desta edição, apimentada pela promessa de um novo álbum de estúdio – o segundo nos últimos dez anos e oitavo de originais da carreira - que já faz salivar os fãs e certamente verá a luz do dia antes de os Placebo subirem ao palco do EDP Vilar de Mouros, em 2022.
E por falar em ícones do rock, quem melhor do que o Iggy Pop para celebrar o regresso do mais antigo festival da Península Ibérica, dois anos após uma paragem forçada provocada por uma pandemia? Um dos músicos mais elásticos, inventivos e arrebatadores da história do punk, do rock e da pop contemporânea e um verdadeiro animal de palco, apesar dos seus mais de 70 anos, espera-se que Iggy Pop sacuda a plateia do EDP Vilar de Mouros 2022. Mais do que um concerto, uma viagem desde os tempos dos The Stooges, que o entronaram como "padrinho do punk" à boleia de temas como I Wanna Be Your Dog ou 1969, passando pela icónica colaboração com David Bowie na então fervilhante Berlim Ocidental dos anos 70 e que deu origem a dois álbuns de culto - Lust For Life e The Idiot, ambos lançados em 1977 - ao Post Pop Depression (2016) que viria a marcar o regresso de Iggy aos trabalhos a solo, escudado por outro senhor do rock, Josh Home (Queens of The Stone Age).
Quando em 2019 os Bauhaus, a banda de Peter Murphy, Daniel Ash, David J e Kevin Haskins, anunciaram que voltariam a tocar ao vivo, depois de 13 anos de separação, as águas agitaram-se de tal forma que a torrente chegou em força a Portugal. Ao EDP Vilar de Mouros, a banda britânica vem mostrar o porquê de ser um dos símbolos mais sólidos daquele rock sombrio do post-punk , decadente e simultaneamente romântico, que faz do minimalismo, dos acordes e dedilhados irregulares das guitarras e dos sintetizadores oníricos a sua indelével impressão digital.
Tão disruptiva foi a sonoridade dos Bauhaus quando apareceram em 1979 com o hino imortal do rock gótico Bela Lugosi's Dead e tão profunda é a sua marca que os estilhaços provocados por esta epifania musical, inspirada na corrente artística alemã do início do séc. XX a quem tomaram de empréstimo o nome, se sentem de forma tão eclética em artistas desde Marilyn Manson a Moby, de Nine Inch Nails ao aclamado DJ americano Carl Craig, dos The Cult a Ariel Pink. No concerto do EDP Vilar de Mouros espera-se não menos do que a catarse geral ao som de clássicos como Bela Lugosi's Dead, God in an Alcove, Kick in the Eye ou She’s In Parties.
Igual presságio para as atuações de Wolfmother e The Legendary Tigerman. Se à banda de Andrew Stockdale, qual incorporação e reinvenção do hard rock clássico dos anos 70, reconhecemos o génio em malhas como Woman, vencedora de um Grammy em 2007, Joker and the Thief ou Love Train, a Paulo Furtado não faltam adjetivos para qualificar a relação de amor que este viajante do rock tem selado com o público português ao longo de décadas, à boleia de trabalhos prodigiosos como Naked Blues (2002), Masquerade (2006), Femina (2009), True (2014) ou o último Misfit (2018).
Também os Hoobastank comemoram 20 anos de carreira no EDP Vilar de Mouros 2022. Na bagagem trazem Push Pull (2018), o surpreendente sexto trabalho de originais e o primeiro desde 2012, ano de Fight or Fight. Nas palavras do vocalista Doug Robb, cofundador da banda com os então colegas de faculdade Dan Estrin e Chris Hesse, Push Pull é o álbum onde os Hoobastank deram tudo de si, “é pegar ou largar”. O resultado é um conjunto de onze temas inspirados pelo rock alternativo e pela pop dançável de uns Duran Duran, INXS ou U2 dos 80 e 90. Já os Battles, a banda de Ian Williams e John Stanier, ignora os limites do rock tradicional para criar uma música que seja tão envolvente quanto inventiva e tecnicamente bem executada numa combinação de pós-rock, prog, eletrónica, pós-punk e muito mais, sempre à procura de destruir qualquer resquício de ortodoxia.
Um dos fundadores do synth-pop, Gary Numan influenciou inúmeros artistas com o seu rock eletrónico distópico, em permanente evolução desde o final dos anos 1970. Chega ao EDP Vilar de Mouros 2022 com o novo álbum Intruder editado este ano 2021, em que se debruça sobre os efeitos da destruição humana e das mudanças climáticas, na perspectiva do próprio planeta Terra.
Em bom português e sem papas na língua, os Tara Perdida voltam a actuar num recinto onde já foram muito felizes. Quem ainda se lembra do concerto dado em 1996, no então palco Blitz, certamente não quererá perder a oportunidade de rever um dos maiores símbolos do punk-rock nacional na edição de 2021 do EDP Vilar de Mouros. Não faltarão temas como Zombie, Até m'embebedar, Batata-frita Pala-Pala, Lisboa ou o mais melódico Nasci Hoje, malhas rasgadas que continuam a provocar furacões nas plateias. O concerto ganha contornos ainda mais emblemáticos pelo facto de marcar a celebração dos 25 anos de carreira dos Tara Perdida. O alinhamento irá refletir isso mesmo e não esquecerá João Ribas, vocalista histórico que faleceu em 2014 vítima de infeção respiratória.
Com pergaminhos reconhecidos além-fronteiras, o EDP Vilar de Mouros é um festival icónico que alia a essência e a tradição a uma constante procura de novas sonoridades. A par da música, os valores de inclusão e a consciência ambiental e socialmente activa voltam a estar no coração do EDP Vilar de Mouros, que reforçará o trabalho junto da comunidade com o envolvimento de instituições locais com conteúdos diferenciadores e o desenvolvimento de projetos inovadores para reduzir o impacto do festival no meio ambiente. Mais uma vez, a EDP será a parceira oficial do festival, reforçando a colaboração que tem sido estreitada nas últimas edições e que resulta da estratégia da marca em apostar na música e na cultura para promover o desenvolvimento sustentável da sociedade e das regiões.
Os ingredientes estão todos alinhados para, em 2022, dar continuidade ao crescimento sustentável que se tem consolidado desde 2016 e que atingiu maior expressividade em 2019, numa edição que ficou marcada pela estreia de um segundo palco - o palco MEO -, pelo aumento das áreas de lazer e de restauração e pela resposta massiva do público, que esgotou os passes gerais e o dia das actuações de Offspring e Skunk Anansie. Isto é Vilar de Mouros!
Mais informações em www.edpvilardemouros.com
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Surprise & Expectation, Lda.