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Há um Molière que subitamente se atravessa no caminho do Teatro da Garagem. Uma alegre anomalia, isto se pensarmos que a companhia não pratica um teatro de repertório, escorando antes a sua identidade artística nos textos do dramaturgo e encenador Carlos J. Pessoa. E porquê Molière? E porquê Tartufo (1664), meditação sobre a mentira e a hipocrisia, mas também sobre a essência do teatro, essa máquina infernal de produzir impostura? Com Tartufo, o Teatro da Garagem convida o espectador a revisitar um texto clássico, aqui na tradução da poeta Regina Guimarães, com o pudor de quem reaprende a ler, incentivando-nos a construir pontes entre o passado, o presente e o futuro. “Quando é que somos mais enganados? Quando somos tartufos ou quando somos tartufiados?”, pergunta-nos Carlos J. Pessoa. Num espetáculo de texto e de atores, o encenador olha para o clássico de Molière e descobre um teatro ignóbil que corre no sangue de todas as personagens. Um teatro onde não há heróis nem vilões, mas criaturas que produzem e combatem a pestilência, imersas na paranoia de se limparem ou purificarem. “Estaremos condenados à intoxicação pela tartufice?”  

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA


Texto Molière

Tradução Regina Guimarães

Encenação e Dramaturgia Carlos J. Pessoa

Música e Sonoplastia Daniel Cervantes

Cenografia e Figurinos Sérgio Loureiro

Operação de Luz André Carinha Mateus

Assistência de Encenação Ana Palma

Direção de Produção Raquel Matos

Produção Executiva Mafalda Ferraz

Comunicação José Grilo

Fotografia Carlos Porfírio e Vitorino Coragem

Vídeo Vitorino Coragem

Interpretação Ana Palma, Joana Raio, Miguel Damião, Paula Só, Sérgio Silva, Susana Blazer 

Apoios Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC, Junta de Freguesia de Santa Maria Maior

Financiamento Direção-Geral das Artes, Governo de Portugal | Ministério da Cultura


PROMOTOR: TEATRO DA GARAGEM